O LEÃO VOLTOU A RUGIR!

Foram mais de dez longos anos de silêncio. Dez anos de algemas que nos prenderam, de sombras que tentaram apagar o brilho do nosso emblema. Mas, na noite mágica de 23 de Agosto de 2025, a história mudou para sempre: o Sporting Clube Olhanense afirmou-se e renasceu!

Com a Ria Formosa como testemunha e uma cidade inteira, de coração rubro-negro a pulsar em uníssono, as correntes caíram, os usurpadores ficaram para trás e o verdadeiro campeão voltou a ser dono do seu destino.

O povo olhanense provou, mais uma vez, que nunca se rende. Tal como em 1808, quando expulsámos os franceses, também agora varremos quem ousou tentar apagar a nossa identidade.

O Olhanense nunca morreu. Dormitava, é certo. Mas hoje acordou com força redobrada e, desta vez, não haverá quem nos quebre.

A Marina de Olhão foi o cenário ideal para uma celebração que ficará gravada na memória de quem teve a felicidade de assistir à apresentação da equipa técnica e dos jogadores que irão defender, com garra e devoção, o nosso símbolo e as nossas cores na temporada que se aproxima. Talvez não venhamos a ganhar todos os jogos, mas lutaremos em todos eles. Porque o simples regresso já é, por si só, uma vitória esmagadora sobre quem nos quis manter cativos de uma SAD sem alma, sem raízes e sem Olhanense.

Finda aqui um capítulo negro da nossa história.

A cerimónia foi antecedida pela actuação de Domingos Caetano, Rafael Sousa e Luís Guilherme. O DJ Neo abrilhantou a noite especial, conduzida pela nossa querida amiga Carla Ferreira, que, com a sua voz inconfundível, apresentou um a um os heróis que vestirão o manto rubro-negro. De seguida, o presidente Manuel Cajuda, com a eloquência e emoção que lhe são reconhecidas, falou de coração aberto, enaltecendo a paixão e a coragem de um povo que nunca esqueceu o seu clube.

Foi mais do que uma apresentação. Foi uma festa. Uma declaração de independência. Uma prova de que o Sporting Clube Olhanense está de volta e, desta vez, para ficar.

O caminho será duro, mas a nossa fé é inabalável. E todos sabemos: quando o coração rubro-negro bate mais forte, não há nada nem ninguém que nos possa travar.

Olhão voltou a ficar ao lado do Leão. O Leão voltou a ser livre. E o Olhanense voltou para ser eterno.